Nossos ilibados deputados federais deram maior clareza e legitimidade à "doação oculta", no novo texto da reforma eleitoral, que já passou pelo crivo do Lula e ganhou um corpo final.
O presidente não foi de todo inútil, vetando por exemplo aquelas restrições absurdas que imporiam aos blogs, mas sancionou, entre outras, essa parte.
Ao leitor que não está por dentro da notícia, segue um resumo:
Normalmente, quem doa alguma verba para alguma campanha é porque tem algum interesse. Você vê algum problema em ter seu nome divulgado entre os doadores? Pois é... Tem gente que tem. Ou melhor, que não gosta (medo é uma palavra muito forte).
Para essas pessoas, é assegurado o direito à privacidade, doando o dinheiro ao partido e assim, quem fica como doador é o partido, não a pessoa, seja ela física ou jurídica. O estranho é a oficialização deste jeitinho.
O sujeito oculto da frase "Fizeram doações vultuosas." será mais oculto do que nunca.
Fica a dúvida: Por que esconder a sua ideologia? Mais do que isso: Não é importanto o eleitor saber quem apóia os candidatos? E ao consumidor, não interessa saber quais empresas apóiam quais candidatos? A quem interessa, afinal, este sigilo?
O dinheiro oculto pode ter origens diversas, entre lícitas e ilícitas. E se o apoio estiver servindo para lavar dinheiro? E uma empresa que apóia vários candidatos ao mesmo cargo majoritário, não é suspeita?
A OAB com todo o seunulo peso político emitiu uma nota de repúdio à proposta, mas os relatores da proposta no Senado, Marco Maciel (DEM-PE) e Eduardo Azeredo (PSDB-MG), recusaram emendas que dariam mais transparência às doações.
DEM, PSDB, PT, PMDB... Às vezes penso que se jogar tudo num mesmo saco e chacoalhar, fica difícil separar a merda... Enquanto isso, aguardo aparecer no Brasil algum representante legítimo do que convencionou-se chamar de "Direita".
O presidente não foi de todo inútil, vetando por exemplo aquelas restrições absurdas que imporiam aos blogs, mas sancionou, entre outras, essa parte.
Ao leitor que não está por dentro da notícia, segue um resumo:
Normalmente, quem doa alguma verba para alguma campanha é porque tem algum interesse. Você vê algum problema em ter seu nome divulgado entre os doadores? Pois é... Tem gente que tem. Ou melhor, que não gosta (medo é uma palavra muito forte).
Para essas pessoas, é assegurado o direito à privacidade, doando o dinheiro ao partido e assim, quem fica como doador é o partido, não a pessoa, seja ela física ou jurídica. O estranho é a oficialização deste jeitinho.
O sujeito oculto da frase "Fizeram doações vultuosas." será mais oculto do que nunca.
Fica a dúvida: Por que esconder a sua ideologia? Mais do que isso: Não é importanto o eleitor saber quem apóia os candidatos? E ao consumidor, não interessa saber quais empresas apóiam quais candidatos? A quem interessa, afinal, este sigilo?
O dinheiro oculto pode ter origens diversas, entre lícitas e ilícitas. E se o apoio estiver servindo para lavar dinheiro? E uma empresa que apóia vários candidatos ao mesmo cargo majoritário, não é suspeita?
A OAB com todo o seu
DEM, PSDB, PT, PMDB... Às vezes penso que se jogar tudo num mesmo saco e chacoalhar, fica difícil separar a merda... Enquanto isso, aguardo aparecer no Brasil algum representante legítimo do que convencionou-se chamar de "Direita".
